(Tentar que nossas palavras sejam, através de nós ou, quiçá, apesar de nós.
Meus textos, meus rascunhos com erros... )
"Então, um dia comecei a escrever, sem saber que estava me escravizando para o resto da vida a um senhor nobre, mas impiedoso. Quando Deus nos dá um dom, também dá um chicote – e esse chicote se destina exclusivamente à nossa autoflagelação."
Introdução do livro Música para Camaleões, de Truman Capote.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Salto duplo (2)
Não se arriscava a pular
sem a rede de segurança.
Era um jeito de aparentar
o perigo que corria.
Embora a verdadeira façanha,
foi ocultar habilmente
as asas,
nas precárias roupas de trapezista.
4 comentários:
Cassandra
disse...
Oi...
Interessante como conseguimos adequar as palavras, traze-las a nosso encontro, e "continuar" um velho papo... (bem, aí já seria um monólogo não? rsrs) Não nos arriscamos!?! Aqui, contraditoriamente, a grande façanha é sujeitar-se ao arbítrio da sorte. E lá vamos nós: sempre voar... sem pensar! Aguardo próximo capítulo. Beijo.
Na verdade, o protagonista deste não se arrisca nada, apenas a ser descoberto que não corre risco algum... Em fim, cada um interpreta e eu justamente tento não censurar as asas. Bj
4 comentários:
Oi...
Interessante como conseguimos adequar as palavras, traze-las a nosso encontro, e "continuar" um velho papo... (bem, aí já seria um monólogo não? rsrs)
Não nos arriscamos!?! Aqui, contraditoriamente, a grande façanha é sujeitar-se ao arbítrio da sorte.
E lá vamos nós: sempre voar... sem pensar!
Aguardo próximo capítulo.
Beijo.
Na verdade, o protagonista deste não se arrisca nada, apenas a ser descoberto que não corre risco algum...
Em fim, cada um interpreta e eu justamente tento não censurar as asas.
Bj
Verdad... estamos sempre ocultando as asas - às vezes não tão habilmente quanto!
Beijos.
Voar... Voar...
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