Do Site da Fundação Cultural de Rio do Sul:
Escritor argentino lança livro de poesias
Na mesma noite em que será feita a abertura da exposição "Olhares da Cidade", o escritor Gabriel Gomez lançara pela Design Editora o primeiro livro de poesias da coleção “Câmara-verso”. Argentino de nascimento mas radicado no Brasil, é um dos maiores colecionadores e pesquisadores de obras do escritor Jorge Luis Borges, tema que permeou seus dois primeiros livros: “A culpa é do livro” e “Borges e outras ficções”.
Trecho da introdução do livro "Cerimônias do Silêncio":
“Este é um livro sobre silêncios. Mesmo que muitas palavras faltem e outras pareçam dissecadas, aprisionadas, evasivas, envoltas de mais silêncio. Difícil de ser alcançado. Para alguns, ausência de som; para outros, a arte de escutar o que não é dito. Prefiro a invisibilidade da palavra e sua nudez.
De forma parcial, conseguimos contemplar apenas seu eco, habitado de forma residual, inefável, interior, primordial. Todos eles convergem e se afundam em palavras que prescindem. De um silêncio vão a outro, ao acabamento da linguagem perfeita, reduzindo e dissolvendo para diferenciar sua voz. Seu ir e vir persegue o inominável. E o prolonga, alternadamente, de forma infinita. Somos o grande ouvido daquilo que se deixa ouvir. E nos interpela ou transpassa...”
Escritor argentino lança livro de poesias
Na mesma noite em que será feita a abertura da exposição "Olhares da Cidade", o escritor Gabriel Gomez lançara pela Design Editora o primeiro livro de poesias da coleção “Câmara-verso”. Argentino de nascimento mas radicado no Brasil, é um dos maiores colecionadores e pesquisadores de obras do escritor Jorge Luis Borges, tema que permeou seus dois primeiros livros: “A culpa é do livro” e “Borges e outras ficções”.
Trecho da introdução do livro "Cerimônias do Silêncio":
“Este é um livro sobre silêncios. Mesmo que muitas palavras faltem e outras pareçam dissecadas, aprisionadas, evasivas, envoltas de mais silêncio. Difícil de ser alcançado. Para alguns, ausência de som; para outros, a arte de escutar o que não é dito. Prefiro a invisibilidade da palavra e sua nudez.
De forma parcial, conseguimos contemplar apenas seu eco, habitado de forma residual, inefável, interior, primordial. Todos eles convergem e se afundam em palavras que prescindem. De um silêncio vão a outro, ao acabamento da linguagem perfeita, reduzindo e dissolvendo para diferenciar sua voz. Seu ir e vir persegue o inominável. E o prolonga, alternadamente, de forma infinita. Somos o grande ouvido daquilo que se deixa ouvir. E nos interpela ou transpassa...”
2 comentários:
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