Como não te tocar e repetir gestos cegos
impotentes até o fundo dos dedos
até o intenso fundo
daquilo que já não te encontra
que já não consegue escrever
e recolhe minha tinta
minha calada e encoberta tinta
que te acha alheia
em tantas outras coisas
e que é tocar
e toca
e toca
como tocar-te.
5 comentários:
Gabriel!
Ausência é uma palavra chave não? Aponta para uma lacuna, uma falta, para nunca mais ser superado pela Verdade ou representação. O oposto da ausência não é presença, mas a conclusão que sempre carrega o aroma da tirania, porque algo que está completo cortou possibilidades, a exploração de que possam levar a novas maneiras de ser, novas formas de prazer, de olhar, de vida. A idéia de ausência sugere uma forma de retorno, de saudade e de movimento, a idéia de conclusão sugere uma finalidade que nega a mudança. Será nosso medo de mudanças, nosso desejo de preservação, que nos faz cantar a ausência?
Por falar nisso, não se ausente muito tempo.....
Faça uma BOA viagem!
Beijos.
Cassandra!
Os que agora publico tem a mesma temática do livro porque ficaram de fora... Para escrever apenas um, temos que escrever mais de três... Lembra? Não queria alterar nada para ficar assim, como foram concebidos... Fui eu mesmo seu sensor, e que agora resgata e publica.
Minha ausência se fará presente em apenas uma semana...
Beijo.
Posso pedir um favor?
Continue nos presenteando com suas criações.
São lindas!
Até a volta.
Beijo
Novamente de viagem?
Mais um exercício da tua ausência.
Ficam sempre teus escritos.
Até a volta!
amo amo amo
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