Na minha recente ida na Feira Internacional do Livro em Buenos Aires , eleita capital mundial do livro 2011 pelo Unicef, acompanhei (e registrei) a inauguração na Praça San Martin (a metros do apartamento onde morou o escritor argentino Jorge Luis Borges), da estrutura de 25 metros de altura da batizada “Torre de Babel de Livros”, da artista plástica pop Marta Minujin.
Foram necessários mais de 30 mil livros para recobrir a estrutura metálica, impressos em diferentes paises, com diferentes idiomas e temáticas. Perto de metade dos livros que serviram de "tijolos" para a construção da torre foi oferecida por 50 embaixadas em Buenos Aires, mas a outra metade vem de doações de milhares de pessoas mobilizadas graças a uma campanha pública para esta "obra de participação maciça", nas palavras da artista, pioneira do maior movimento artístico dos anos 1960 na Argentina, o Instituto Di Tella.
A criadora declarou que o propósito foi ir contra o mito da Torre de Babel, onde os homens tentaram construir uma estrutura para chegar ao céu. Sabendo disto, Deus os fez falar diferentes línguas para a idéia não prosperar. “Quero contrariar esta idéia e que os homens voltem a falar o mesmo idioma. Convertê-lo em dialogo...”, declarou.
Durante uma visita guiada, os visitantes ouvem uma gravação com a palavra “livro” dita em vários idiomas. Após o passeio entre livros, eles recebem uma cópia do conto “A biblioteca de Babel”, do Borges.
Para que a instalação não seja danificada, o Governo decidiu organizar as visitas por grupos. Elas são gratuitas e agendadas no próprio local ou no site da Câmara Municipal de Buenos Aires.
A criadora declarou que o propósito foi ir contra o mito da Torre de Babel, onde os homens tentaram construir uma estrutura para chegar ao céu. Sabendo disto, Deus os fez falar diferentes línguas para a idéia não prosperar. “Quero contrariar esta idéia e que os homens voltem a falar o mesmo idioma. Convertê-lo em dialogo...”, declarou.
Durante uma visita guiada, os visitantes ouvem uma gravação com a palavra “livro” dita em vários idiomas. Após o passeio entre livros, eles recebem uma cópia do conto “A biblioteca de Babel”, do Borges.
Para que a instalação não seja danificada, o Governo decidiu organizar as visitas por grupos. Elas são gratuitas e agendadas no próprio local ou no site da Câmara Municipal de Buenos Aires.
A obra estará exposta ate o dia 28 de maio. No último dia de exposição da peça os visitantes podem escolher um livro na língua da sua preferência e levá-lo.
5 comentários:
A ideia é linda! Mas como protegem da chuva?bj
Olá, Gabriel.
Nossa! Isso foi genial, não? Fiquei olhando as imagens aqui e fascinada com tudo isso.
Obrigada por compartilhar conosco dessa experiência incrível.
Grande abraço. :)
Regininha... se vc destaca a foto, consegue ver que cada livro esta protegido com um plástico...
Beijo!
que imagens lindas!
Queria ter estado lá no sábado... (durante o dia!!! Porque à noite, minha alma alimentou-se não de letras, mas de vozes, risos, presenças e abraços insubstituíveis!)
Beijo.
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