Sei,
teu coração late ao contrário
no descompasso
do que está indo, de tudo.
Os vidros quebrados
da janela
cortam e ferem o vento
da voz. Dói.
Não esperes nada
desta nada enorme.
Aqui estamos.
Aqui,
neste silêncio de antes,
nesta derrota dos olhos.
Maquiada, a lembrança vacila
e toda essa memória
quem sabe onde ira parar.
Vem,
vamos abrir a janela,
interrogar todos os vazios,
e como último assombro,
quebrar totalmente os vidros
e escrever num dos pedaços
com hálitos e dedos,
poemas, palavras efêmeras
para ninguém mais enxergar.
teu coração late ao contrário
no descompasso
do que está indo, de tudo.
Os vidros quebrados
da janela
cortam e ferem o vento
da voz. Dói.
Não esperes nada
desta nada enorme.
Aqui estamos.
Aqui,
neste silêncio de antes,
nesta derrota dos olhos.
Maquiada, a lembrança vacila
e toda essa memória
quem sabe onde ira parar.
Vem,
vamos abrir a janela,
interrogar todos os vazios,
e como último assombro,
quebrar totalmente os vidros
e escrever num dos pedaços
com hálitos e dedos,
poemas, palavras efêmeras
para ninguém mais enxergar.
5 comentários:
Só com um coração muito grande pode-se escrever assim.
Adorei.
Beijos
Obrigado! Beijo também no coração.
Hum, com esta janela aí, foi feito especialmente pra mim, hehehe...
AMEI!
É mesmo regininha... quantas janelas já vi no teu blog também... e o bom dela é que podemos ver tanto para dentro como para fora. Bj e obrigado.
de fato, a janela é uma baita imagem,
e o poema,
melhor ainda.
excelente, gabriel!
abração!
Postar um comentário