ESCRITOS DO GABRIEL

(Tentar que nossas palavras sejam, através de nós ou, quiçá, apesar de nós.
Meus textos, meus rascunhos com erros... )



"Então, um dia comecei a escrever, sem saber que estava me escravizando para o resto da vida a um senhor nobre, mas impiedoso. Quando Deus nos dá um dom, também dá um chicote – e esse chicote se destina exclusivamente à nossa autoflagelação."

Introdução do livro Música para Camaleões, de Truman Capote.

sábado, 24 de julho de 2010

Translúcido no poema


Transcrever o que
respira
e conspira na dor.
Ouvi-lo em pé,
caindo manuscrito
por lágrimas e pálpebras.
Tirar a carne até o osso
da palavra.
Transparecer os medos,
lábios secos das mãos,
que beijam dedos
e mordem.
Então,
desaparecer repleto,
contido no poema.
E mudar translúcido,
como céu que acaba,
sem sair do lugar.

3 comentários:

kajub disse...

Eis o que chamo de reação...rsrs
Ainda estou lendo, re-lendo, pensando, buscando... chego lá!
Beijo.

Regina Carvalho disse...

Bom te visitar de novo, amigo!
beijo com saudades.

Gabriel Gómez disse...

É regininha... Você com teus problemas, eu com os meus... Cada um tentando superá-los desabafando escritos, viagens e alguma poesia.
Bom sempre te ler por aqui.
Beijo.

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