(Tentar que nossas palavras sejam, através de nós ou, quiçá, apesar de nós.
Meus textos, meus rascunhos com erros... )
"Então, um dia comecei a escrever, sem saber que estava me escravizando para o resto da vida a um senhor nobre, mas impiedoso. Quando Deus nos dá um dom, também dá um chicote – e esse chicote se destina exclusivamente à nossa autoflagelação."
Introdução do livro Música para Camaleões, de Truman Capote.
SE ESCREVEMOS ou falamos, ou apenas olhamos Somos sempre indefinidos. O que somos Não se pode transfundir numa palavra ou livro. Permanece infinitamente distante de nós mesmos, Por mais que permitamos à nossa alma pensamentos, Fica distante a vontade de nossa alma e gestos. Incomunicáveis ainda são nossos corações. Aquilo que de nós revelamos não exprime o que somos. Pois não pode existir ponte no abismo de alma a alma. Seja qual for a argúcia do pensamento ou aparente artifício. Apenas somos a síntese de nossas próprias subjetividades. Quando transmitíssemos a idéia de nosso ser ao nosso pensamento Somos os sonhos de nós mesmos, almas de brilhos vagos. Os seres entre si sonham com os sonhos dos outros. (Não é o Fingidor, mas é de Pessoa)
Concordo com cada um de vocês... Somo todos, leitores, escritores e até personagens dentro da história... Recurso tão bem utilizado por Calvino, Cortazar... Leitor -personagem, escritor-leitor... Existe um sem o outro? Alias, quem realmente existe? Obrigado a todos!
Otimo demaaais, lembro-me de uma frase que citaste na feira do livro e cada vez que leio algo de sua autoria me lembro:
"havia uma época em que as paredes tinham ouvidos, hoje, os ouvidos possuem paredes"
Em qualquer conversa com Gabriel, seja falando de texto, teatros ou em uma mesa de algum restaurante da cidade se aprende muito, se ri, e se tem vontade de repetir, até a próxima caro!
7 comentários:
somos todos... bom te ler gabriel. um abraço!
SE ESCREVEMOS ou falamos, ou apenas olhamos
Somos sempre indefinidos. O que somos
Não se pode transfundir numa palavra ou livro.
Permanece infinitamente distante de nós mesmos,
Por mais que permitamos à nossa alma pensamentos,
Fica distante a vontade de nossa alma e gestos.
Incomunicáveis ainda são nossos corações.
Aquilo que de nós revelamos não exprime o que somos.
Pois não pode existir ponte no abismo de alma a alma.
Seja qual for a argúcia do pensamento ou aparente artifício.
Apenas somos a síntese de nossas próprias subjetividades.
Quando transmitíssemos a idéia de nosso ser ao nosso pensamento
Somos os sonhos de nós mesmos, almas de brilhos vagos.
Os seres entre si sonham com os sonhos dos outros.
(Não é o Fingidor, mas é de Pessoa)
Beijo.
quem lê, escreve de novo, sim.
excelente, gabriel!
abraços.
Ele TAMBÉM é um fingidor, o que finge a dor? bj
Concordo com cada um de vocês...
Somo todos, leitores, escritores e até personagens dentro da história... Recurso tão bem utilizado por Calvino, Cortazar... Leitor -personagem, escritor-leitor... Existe um sem o outro?
Alias, quem realmente existe?
Obrigado a todos!
Otimo demaaais, lembro-me de uma frase que citaste na feira do livro e cada vez que leio algo de sua autoria me lembro:
"havia uma época em que as paredes tinham ouvidos, hoje, os ouvidos possuem paredes"
Em qualquer conversa com Gabriel, seja falando de texto, teatros ou em uma mesa de algum restaurante da cidade se aprende muito, se ri, e se tem vontade de repetir, até a próxima caro!
Obrigado Qiah... Você é uma jovem promessa no teatro e naquilo que envolva sua percepção artística. Continua assim.
Abraço!
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