O poeta Gabriel Gómez esteve na Feira do Livro de Joinville lançando seu último livro de poemas, o belo “Exercícios da Ausência”. Gabriel, que no livro anterior havia poetizado as cerimônias do silêncio, agora adentra noutro terreno controverso: a ausência. O que é uma ausência? “Não há língua que alcance”, diz um dos seus versos. A ausência pode ser isso, algo inalcançável, o que temos dela são apenas pegadas, rastros, memórias, contornos.
A ausência em si não é alcançada em nenhuma língua, pois está sempre um passo à frente. Quando algo ou alguém se ausenta, nos transformamos em seres esperançosos de que aquele espaço que antes era preenchido, antes era presença, volte a ser presença. A ausência me parece ser sempre isso: o desejo contínuo de uma nova presença.
A ausência em si não é alcançada em nenhuma língua, pois está sempre um passo à frente. Quando algo ou alguém se ausenta, nos transformamos em seres esperançosos de que aquele espaço que antes era preenchido, antes era presença, volte a ser presença. A ausência me parece ser sempre isso: o desejo contínuo de uma nova presença.
Leia o texto completo de Rubens da Cunha, no Jornal A Notiícia, AQUI.
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