resiste no teu nome.
Sem memória,
Sem memória,
sem letras
nem cores mentirosas.
Chaga efêmera,
céu amordaçado,
boca dentro
boca dentro
do afeto
desaparecido.
E não te acha
porque não procura.
Por ser mais uma palavra
para esquecer,
uma imagem mordida
para unir-se a meus mortos
mais queridos.
Um comentário:
Como sempre: original, falando mais com menos. Já leu o poema "Seu nome" de Fabrício Corsaletti? Você quer esquecer, ele lembrar.
Dois estilos, dois grandes poetas!
Abraço.
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