Pega o papel e
desfaz este origami
onde a figura era outra.
Alisa,
tenta abrandar as lembranças
das dobras, dos vincos
na sua pele amassada.
Era para voar ou simples
forma decorativa?
Não importa. Aplana bem seu contorno
abre e cura feridas,
pinta algumas cores,
desenha com nova tinta,
segura-o nas tuas mãos
e apaga esta quase nada
como se não fosse
nada
este papel.
3 comentários:
Gabriel, Poeta querido!
Que sensibilidade maravilhosa vc tem!
Eu fico, deveras, encantada com os seus escritos, pois encontro muito de mim neles e essa identificação toca tão fundo a minha alma que sempre saio daqui cheia de mim ou com saudades de algo que fui ou com esperanças de um dia ser... enfim, vc é incrível!
Eu ainda quero fazer uma homenagem a vc lá no meu espaço, posso?
Escolher alguns de seus poemas e publicá-los lá. Se me der essa honra, claro.
Um grande abraço. :)
Será uma grande honra poder estar com meus poemas no teu blog...
Obrigado por tanto carinho e palavras...
Estou a tua disposição.
Outro grande abraço!
Eu também já fiz uma coletânea daqueles que mais gosto.
Difícil é escolher apenas um, ou dois, ou três...
Difícil é escolher!
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