ESCRITOS DO GABRIEL

(Tentar que nossas palavras sejam, através de nós ou, quiçá, apesar de nós.
Meus textos, meus rascunhos com erros... )



"Então, um dia comecei a escrever, sem saber que estava me escravizando para o resto da vida a um senhor nobre, mas impiedoso. Quando Deus nos dá um dom, também dá um chicote – e esse chicote se destina exclusivamente à nossa autoflagelação."

Introdução do livro Música para Camaleões, de Truman Capote.

sábado, 23 de abril de 2011

Até dizer palavra


Aquela palavra
aquela
que segurei na tua boca
que caiu sem dar-me conta
que pisei que carreguei na sola
aquela palavra
em pequeno formato
retida repetida
está ai
continua estando
dizendo-me
ainda sangrando
que mesmo palavra
sinto o peso
do seu passo.

3 comentários:

Daniela Delias disse...

Coisa bonita de se ler...
Bjo!

Gabriel Gómez disse...

Seja Bem-vinda Daniela... Obrigado também pelas tuas palavras.
Outro.

Cassandra disse...

Oi Gabriel!
Voce explora cada canto da emoção humana!
A opção pela obscuro, serve para carregar suas palavras com alguma ternura, cobertas com uma certa melancolia, uma conquista, porque afinal, em última análise, é o que permanece... ou não?
Beijo!

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