Onde diz “mudança” deve-se ler apenas “repetidas trocas de móveis e tintas nas paredes com umidade e reboque”.
Onde aparece pendurado o aviso de “não estou”, quer dizer “adeuses falsos de ir e vir”.
A palavra “espirar” (respirar) tem a grafia errada; na verdade seria “expirar” (morrer).
“Perfume” representa
“cheiro de livros antigos detrás da sua orelha e dedos”.
“cheiro de livros antigos detrás da sua orelha e dedos”.
O que parece concluído apenas está abandonado.
Quando se lê “ausência”, ou nada se vê, não se deverão dar as mãos às coisas que já não estão, mas apagar os rostos dos lenços molhados e tirar as velhas formas dos travesseiros.
Onde nada diz, nem sempre é verdade.
(do meu livro "Exercícios da Ausência")
4 comentários:
Criativo, fantástico início!
Até depois.
Beijo.
Toda ausência tem uma errata.
Adorei o livro!
OI GAbriel, sou escritor e mro na cidade de jaraguá do sul, gostaria de saber como posso publicar minhas obras. Escrevo literatura Gótica, Ficcção... Se poder me ajudar, serei grato. Sucessos .
http://korvonegro.blogspot.com
Oi! Nada melhor que morando em Jaraguá, entrar em contato com Carlos Schroeder, da Design Editora... Ele é uma referencia na área.
Obrigado pela visita e sucesso com as obras!
Abraço.
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