pintado na mesa da praça,
dois pássaros se disputam algo,
sem importar-lhes
a diversidade da paisagem,
a dualidade das coisas,
o eterno confronto
do preto e do branco.
Deixam seus objetos
e dejetos
como peças
alternadas, continuas,
um perto do outro.
Inadvertidamente
tudo se confunde
e encaixa.
Quem leva mate
sai voando primeiro.
5 comentários:
Não aguento ver ninguem dizer que é belo e simples!
Esses teus leitores (e aqueles das fotinhos que só querem aparecer e nunca opinam...) estão muito devagar!
Gostei muito!
"...Não exibas os tesouros raros,
Para que o povo não os ambicione.
Não despertes as cobiças,
Para que as almas não sejam profanadas. ..."(Tao)
ou então,
...na duplicidade do ser e seu reflexo... (GG)
Achei melhor.
Boa noite!
Desculpe...
"...Inadvertidamentetudo se confunde e encaixa..."
ou como li:
"Admitelo, aceptalo, sufrelo, superalo, olvidalo, recuerdalo, ríete."
Beijo.
Bom dia!
Realmente as palavras formam outro jogo de xadrez... Ainda bem que gosto do outro "mate" bem quentinho e de mão em mão...
O mais difícil é pensar como cada peça, que tem uma identidade e até um movimento diferente, enquanto "nós", apenas somos sempre um, de outos muitos...
Beijo!
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