
Colocamos nossas bandeiras para identificar conquistas e possessões, delimitamos a nova extensão com sinais, cheiros próprios e da infância, mas ambicionamos secretamente nos perpetuar no mesmo espaço, nas coisas que nos cercam e esperam; olhar remoto, distante, mas da mesma janela, a nossa.
Então, eis que as formas se ampliam na grande angular da lembrança, da liberdade do espaço íntimo. O coração se expande. E é corpo, mão suave, cama, pele, refúgio, abrigo, caminho e alma.
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