carne a mostra, cheiros, restos de algo,
algo seco, um outro de álcool,
com sede afunda o que já foi barco.
Sempre outra pele, nada e quase então,
como animais que pulam das sombras
para outras sombras traduzir a luz.
Dor por quase tudo, tatuado,
naufragam águas e desertos nus,
sem ordem, baralhados
corpos apressados para armar
o amor e depois
ir
quando já foram.
Um comentário:
Bom, espero que agora coloques pelo menos este comentário!
Gosto muito também de procurar poesia onde parece não existir nada de poético. É saber olhar e parar para enxergar direito.
A poesia está em volta e apenas poucos sabem onde.
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