O investigador em inteligência artificial
desenvolveu um robô mensageiro
que transmite beijos a longa distância.
O dispositivo tem o formato de uma pequena bola
com lábios artificiais sensíveis ao tato.
A propaganda adverte que para que tudo funcione,
como no telefone,
se necessitam pelo menos dois.
Quando alguém quer beijar quem está longe,
segura o robô com paixão e beija seus lábios de silicone.
A outra parte faz o mesmo enquanto a pequena
maquina transmite o movimento de seus lábios
para quem está do outro lado.
Parece um beijo real, mas seu único defeito
é o barulho (assemelha-se a um porco),
o qual abaixa intensamente
o grau erótico da experiência.
Alguém poderia dizer-nos (ou perguntar ao inventor),
se é a solidão que faz
à maquina beijar
ou aproveitam a boca aberta
do mesmo bocejo?
(Extraído de uma notícia real)
3 comentários:
Hahaha...
Esse é o Gabriel que eu gosto!
Bem-vindo!
Boa noite Gabriel!
Considerando-se a não-ficção, penso que o beijo pode ser
roubado
desejado
apaixonado
molhado
sugado
que completa
mordido
envolvente
inesperado
gosto que dá gosto
voz que não fala
poesia, música
uma troca...
Diante do silêncio do inventor, não seria a solidão do próprio???
rsrs... em frente amigo!
Boa noite.
hahaha...boa Gabriel!! Muito boa e muito bem pensado...sem respostas para a pergunta..
[]s
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