ESCRITOS DO GABRIEL

(Tentar que nossas palavras sejam, através de nós ou, quiçá, apesar de nós.
Meus textos, meus rascunhos com erros... )



"Então, um dia comecei a escrever, sem saber que estava me escravizando para o resto da vida a um senhor nobre, mas impiedoso. Quando Deus nos dá um dom, também dá um chicote – e esse chicote se destina exclusivamente à nossa autoflagelação."

Introdução do livro Música para Camaleões, de Truman Capote.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Daquilo que não sentimos quando rezamos

                         
Veio de criança para o país. Ninguém mais conseguia distinguir algum sotaque. Muitos nem sabiam que era estrangeiro, por isso ficaram surpresos quando, no dia que faltou sua companheira, pediu para rezar naquela língua desconhecida por todos.

- As orações que aprendemos na infância, são impossíveis senti-las em outro idioma - justificou.

2 comentários:

Cassandra disse...

Gabriel,
há algum tempo recebi a mensagem abaixo que guardei, porque me lembra que uma jovem amiga (de mais de noventa anos) uma vez rezou "comigo".
Que disfrute...
"Angel de mi guarda
Dulce compañia
No me Dejes solo
Ni de noche ni de dia.
Las horas que pasan,
Las horas del dia
Si tú estás conmigo,
Serán de alegria.
No me Dejes solo
Sé en todo mi guia
Sin Ti soy chiquito
Y me perderia.
Ven siempre a mi lado
Tu mano en la mia.
Angel de la Guarda,
Dulce compañia!"

Dulces sueños!

Gabriel Gómez disse...

Também tenho uma amiga que reza muito e tem mais de noventa anos...
Na verdade existe apenas um idioma: aquele que nos aproxima.

Beijos, bom fim de semana!

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