As coisas
caem,
somem,
param.
Ficam
perdidas,
caem
caladas.
Por muito
tempo
não
respondem,
atrasam,
sem nome,
sem vontade
de ser
chamadas.
Não estão
onde estão.
Simulam
identidades,
pequenas
mortes,
invisibilidades.
E se arrependem,
aparecendo,
fingindo
que aí
sempre
estavam.
caem,
somem,
param.
Ficam
perdidas,
caem
caladas.
Por muito
tempo
não
respondem,
atrasam,
sem nome,
sem vontade
de ser
chamadas.
Não estão
onde estão.
Simulam
identidades,
pequenas
mortes,
invisibilidades.
E se arrependem,
aparecendo,
fingindo
que aí
sempre
estavam.
Um comentário:
Tuas palavras anunciam o desencanto do homem diante do nada ou não-ser, aquilo que permite o homem tornar real o que não é.
As coisas suportam a “incompletude”, isto é, tudo aquilo que ainda não se tornou realidade para dar sentido à vida.
"Não há nada mais visível que o oculto".(Confúncio)
Beijo.
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