
(Hoje viajo para Argentina, enquanto isso, deixo um poeminha...)
Abri as torneiras
de privadas palavras,
de cor ferrugem,
esquecidas,
sem ar.
Uma a uma
se perdem
de costas
pelo ralo.
Para que escrevê-las?
Já alcança
vê-las cair,
prolongadas
nos respingos
da tua ausência.
4 comentários:
para que escrevê-las,
não é mesmo?
talvez para nada.
apenas para elas irem assim pelo ralo.
há convite para haicai lá no blog, gabriel.
grande abraço!
Neste momento exato, foi como se eu mesma as tivesse escrito.
Obrigada por falar por mim, poeta!
bj
Obrigado... É muito bom voltar do frio e neve do sul da Argentina e encontrar o calor de vocês... Abraços.
O poema sempre recupera uma ausência.
Abraços.
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