ESCRITOS DO GABRIEL

(Tentar que nossas palavras sejam, através de nós ou, quiçá, apesar de nós.
Meus textos, meus rascunhos com erros... )



"Então, um dia comecei a escrever, sem saber que estava me escravizando para o resto da vida a um senhor nobre, mas impiedoso. Quando Deus nos dá um dom, também dá um chicote – e esse chicote se destina exclusivamente à nossa autoflagelação."

Introdução do livro Música para Camaleões, de Truman Capote.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Errata


Onde diz "mudança" deve-se ler
apenas "repetidas trocas de móveis e paredes de lugar".
Onde aparece pendurado o aviso de "não incomodar"
é na verdade "não estou".
Quando se lê "ausência" ou nada se vê,
não se devera dar as mãos às coisas que já não estão,
mas apagar os rostos
dos lenços molhados,
e tirar as velhas formas dos travesseiros.
Onde nada diz, nem sempre
é isso.

3 comentários:

kajub disse...

É isso mesmo Meu Amigo!
O poeta esconde-se da vida falando sobre ela, faz do sonho algo momentâneamente tocável.
Daí, o cuidado com as palavras, a incansável montagem do "Lego", a dúvida entre ter vivido ou ter sonhado.
Gostei da mensagem!
Beijo

Gabriel Gómez disse...

Sim... para melhor entendimento (e até corroborando isso...) (re)leia neste humilde Blog e página "Sou eu"...
Beijo!

kajub disse...

Obrigada pela 'dica'....
Beijo.

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