(Tentar que nossas palavras sejam, através de nós ou, quiçá, apesar de nós.
Meus textos, meus rascunhos com erros... )
"Então, um dia comecei a escrever, sem saber que estava me escravizando para o resto da vida a um senhor nobre, mas impiedoso. Quando Deus nos dá um dom, também dá um chicote – e esse chicote se destina exclusivamente à nossa autoflagelação."
Introdução do livro Música para Camaleões, de Truman Capote.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Ela
Ela tenta completar-se
com ele dentro.
Ele apenas despeja seu vazio.
Ela continua incompleta.
Ele expira.
Ela guarda.
Ele esquece.
Ela floresce.
Ele não importa.
Ela aprende
que nem tudo sai
se desaparece.
3 comentários:
Cassandra
disse...
Não poderias ter atendido meu pedido de melhor forma! É indescritível como o poema me abraça. Minha solidão (e talvez de todos) traz consigo uma espécie de vazio interior, feito de silêncio. Tua criatividade permite esquecer a mim mesmo e reinventar a vida. Beijo.
É isso. Todo poema procura abraçar... nem todos gostam (ou querem) ser abraçados... Se tens outra leitura poderas até enxergar a "produção independente" que Ela conseguiu... Beijo e obrigado!
3 comentários:
Não poderias ter atendido meu pedido de melhor forma!
É indescritível como o poema me abraça. Minha solidão (e talvez de todos) traz consigo uma espécie de vazio interior, feito de silêncio. Tua criatividade permite esquecer a mim mesmo e reinventar a vida.
Beijo.
É isso. Todo poema procura abraçar... nem todos gostam (ou querem) ser abraçados...
Se tens outra leitura poderas até enxergar a "produção independente" que Ela conseguiu...
Beijo e obrigado!
Sim. Esta foi minha primeira leitura. Nunca "estaciono" na primeira...
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