(e eu acredito)
que um homem conseguiu
subir aos céus
e de lá viu que somos
um mar de fogueirinhas.
Cada uma com sua luz
e não existem duas iguais.
Pequena, grande, de fogo quieto,
lento ou louco. Leves, quase apagam,
mas crescem. Ardem permanentes.
De todas as cores e intensidades.
Gente que nem percebe o vento
ou que enche de faíscas o ar.
Mas que alguns fogos são tolos,
não iluminam nem queimam.
Enquanto outros incendeiam
a vida,
com tanta vontade,
que é quase impossível
(tanto como possível),
olhar sem pestanejar.
5 comentários:
Que sua luz continue a brilhar intensamente!
Beijo.
Que lindo! Inspirador...
ótimo nesta época (e em todas).
Já percebeu que as diferentes fogueirinhas, independente de tamanho, podem dividir sua luz (e até acender outras) e nem por isso ficar com menos intensidade...? Eis o tal "segredo"...
Que possamos repartir e somar todas aquelas que fazem sentido para nossa vida.
Obrigado e beijo!
É verdade... e a gente acaba por "precisar" desta luz que faz sentido para nossa vida...
Neruda relacionou a "luz" com um de teus temas:
"...
Déjame que te hable también con tu silencio.
Claro como una lámpara, simple como un anillo
Eres como la noche, callada y constelada
Tu silencio és de estrella, tan lejano y sencillo.
..."
Vê a importância de repartir?
Nos encontros, nos retornos, no silêncio, ela brilha, nos faz companhia.
Obrigada.
Beijo.
Gabriel, este poema é um poema de natal, pois nos lembra que somos luz. E pensar que tantas vezes andamos apagados - ou quase - e um vento forte soprando o tempo todo. Então, Feliz Natal! E que 2011 seja de equilibrio e paz, para todos nós. Abraços, Nydia
Postar um comentário