
Cheiro de casa
sem ninguém...
Os mapas mudam,
os puzzles se encaixam
do avesso
e as feridas cantam
porque já perdoaram.
Danço como se
estivesse sozinho.
O cachorro
embaixo da mesa
olha espantado
meu corpo em trânsito
em volta do vazio.
Veja,
nossas paredes
não tinham ouvidos.
Vale o contrário.
2 comentários:
Lembras que uma vez critiquei teus poemas? Tou engolindo as palavras todinhas, e a seco: tás me saindo um senhor poeta!
bj
Regininha... Antes tinhas razão... Agora não sei... hehehe.
Obrigado e beijo...
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