ESCRITOS DO GABRIEL

(Tentar que nossas palavras sejam, através de nós ou, quiçá, apesar de nós.
Meus textos, meus rascunhos com erros... )



"Então, um dia comecei a escrever, sem saber que estava me escravizando para o resto da vida a um senhor nobre, mas impiedoso. Quando Deus nos dá um dom, também dá um chicote – e esse chicote se destina exclusivamente à nossa autoflagelação."

Introdução do livro Música para Camaleões, de Truman Capote.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Poema bilingue


No duermo.

En la oscuridad
imagino lo que no
quiero que exista.
En ella,
la noche nunca termina,
las camas navegan
pero despiertan amarradas,
las cobijas andan
calle abajo,
los espejos reflejan
de ojos cerrados,
el cielo
se mide por ausencias.

Digo hasta mañana
y no paro
de morder las letras
de tu nombre.

------------------

Não durmo.

Na escuridão
imagino o que não
quero que exista.
Nela,
a noite nunca termina,
as camas navegam
mas acordam amarradas,
os lençóis andam
rua abaixo,
os espelhos refletem
de olhos fechados,
o céu
se mede pelas ausências.

Digo até amanhã
e não paro
de morder as letras
do teu nome.

4 comentários:

Yamicela Torres Santana disse...

Lindo poema. Lo prefiero en español, preferencia explicable... me recuerda A. Pizarnik...

Gabriel Gómez disse...

Bueno... gracias... No es poco. La preferencia explicable es que me sigas ahora... Justamente estava contando a mi amiga Regina (a la izquierda está su Blog) que ella habia colocado un poema de Alejandra y citado al texto de Manguel sobre la autora, que justamente visite su departamento y senti su "clima".
Gracias nuevamente... Si buscas, hay mucho de ella por aqui...

Philipe Macedo Pereira disse...

Ótimo poema. Também o preferi em espanhol.

Gabriel Gómez disse...

Obrigado Philipe... A música muda segundo o idioma.
Abraço.

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