ESCRITOS DO GABRIEL

(Tentar que nossas palavras sejam, através de nós ou, quiçá, apesar de nós.
Meus textos, meus rascunhos com erros... )



"Então, um dia comecei a escrever, sem saber que estava me escravizando para o resto da vida a um senhor nobre, mas impiedoso. Quando Deus nos dá um dom, também dá um chicote – e esse chicote se destina exclusivamente à nossa autoflagelação."

Introdução do livro Música para Camaleões, de Truman Capote.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Poesia de calar



As palavras e sua combustão
ar
rancam a poesia de cal
ar
de que
i
mar discreto
por dentro
fôlegos e sal
iva
o vi
dro
moído de ver
sos
que mastigo
sem trag
ar
a
dor

5 comentários:

Cassandra disse...

Bom Dia Gabriel!

Genial forma de discretamente queimar as ilusões, expor o homem que mora dentro de si mesmo... Queime e observe os desenhos da fumaça. Sempre há outra paisagem...
As linhas fragmentadas de vidro moído, despertam sem alegorias,
clareiam idéias, chocam, elucidam. São tocantes, vibrantes...
São vida!

Beijo.

Regina Carvalho disse...

Lindo! bj

Gabriel Gómez disse...

Obrigado por enxergar a paisagem que não vejo...
Beijo.

Gabriel Gómez disse...

Obrigado Regininha...
Obrigado Cassandra...
Beijos...

Anônimo disse...

Tua poesia é de calar, calar, sentir, pensar...

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