"Gosto de escrever em pé, para diminuir a velha barriga e porque se sente uma maior vitalidade quando se está apoiado sobre os pés. Alguma vez alguém já conseguiu aguentar dez round apoiado sobre a bunda? Escrevo descrições à mão, pois isso é mais difícil para mim, e você fica mais perto do papel quando está escrevendo à mão, mas uso a máquina de escrever para os diálogos porque as pessoas falam de maneira que uma máquina de escrever funciona."
"Quando você termina de escrever um livro, você está morto. Mas ninguém sabe que você está morto. Tudo o que eles enxergam é a irresponsabilidade que resulta da terrível responsabilidade de escrever."
"Durante toda minha vida, olhei para as palavras como se as estivesse vendo pela primeira vez."
Estas e outras observações fazem parte do livro "A boa vida segundo Hemingway", que seu amigo A. E. Hotchner, colecionou durante catorze anos viajando do lado do escritor. Difícil foi a escolha de algumas para ilustrar o universo deste livro... São experiências, anedotas e frases feitas no verso de caixa de fósforos, guardanapos e pedaços de papel, anotações de uma vida inteira. O livro também está ilustrado por diversas fotos que revelam a celebração exuberante de seu gênio notável e da aventura caótica de sua vida. Vale a pena...
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