Novas palavras
revelam silêncios recém chegados,
recém ocultos na língua.
Embaixo da voz, em voz baixa,
impossível não respirá-los.
Tudo tem nome,
mas não coincide.
Silêncios nascem como cartas
revelam silêncios recém chegados,
recém ocultos na língua.
Embaixo da voz, em voz baixa,
impossível não respirá-los.
Tudo tem nome,
mas não coincide.
Silêncios nascem como cartas
nunca escritas,
queimadas na garganta
ou pedras, quadros negros
abandonados na boca.
Alimentam promessas
nos olhos.
Morrem como pássaros mudos,
cantando.
queimadas na garganta
ou pedras, quadros negros
abandonados na boca.
Alimentam promessas
nos olhos.
Morrem como pássaros mudos,
cantando.
Do livro "Cerimônias do Silêncio".
3 comentários:
Adoro quando você fala do indizível e adorei a relação com o quadro. =D
Abs!
Roberta: Adoro quando você comenta o que eu não consigo dizer...
Beijo e obrigado!
Ando também em fase Kandinsky, e foi bonito encontrá-lo aqui, acompanhado de lindo poema! Perfeito!
bj
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