De onde um onde?
De onde pra onde
tua boca deixou a palavra
sem corpo?
De onde não voltas nunca?
Onde a voz apaga a dor?
Onde escondo o som
do que não está?
De que lugar um ponto
se faz rosto que vem a mim?
Que lábio atalho abrir
da porta fechada por fora?
Tantos braços
de abraços me habitam...
Aqui, minha caligrafia
ajusta meu entorno.
E sinto algo
agonizando nas mãos.
A ausência é um fenômeno
de velocidade variável.
Enquanto isso,
tua comida esfria
no prato.
ESCRITOS DO GABRIEL
(Tentar que nossas palavras sejam, através de nós ou, quiçá, apesar de nós.
Meus textos, meus rascunhos com erros... )
"Então, um dia comecei a escrever, sem saber que estava me escravizando para o resto da vida a um senhor nobre, mas impiedoso. Quando Deus nos dá um dom, também dá um chicote – e esse chicote se destina exclusivamente à nossa autoflagelação."
Introdução do livro Música para Camaleões, de Truman Capote.
Meus textos, meus rascunhos com erros... )
"Então, um dia comecei a escrever, sem saber que estava me escravizando para o resto da vida a um senhor nobre, mas impiedoso. Quando Deus nos dá um dom, também dá um chicote – e esse chicote se destina exclusivamente à nossa autoflagelação."
Introdução do livro Música para Camaleões, de Truman Capote.
5 comentários:
Excelente Gabriel...muito bom, gostei muito deste texto, vou até dar uma caminhada por aqui para ver mais coisas...
[]sss
Onde tem gente sempre nova opinando, elogiando e conhecendo tua bela poesia?
Aqui!
Parabéns caro!
Oi Rafael... Muito obrigado pela visita e tuas palavras.
Eu também vou caminhar por "Desce mais uma" e com certeza vão descer todas...
Abraço
E se a comida esfria, a palavra aquece e se o tempo passa a poesia ocupa o lugar da ausência.
abraços.
Te encontrei pelaos caminhos da net.
Bom tê-lo encontrado.
Obrigado Mai...Pelo encontro, pela poesia do comentário, por fazer parte dos escritos...
Seja Bem-vinda, o silêncio está de palavras abertas.
Abraço!
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