
Quisera ser o que era quando queria ser o que sou.
A gota, quando chega ao mar, já é mar.
Não chega destruir o que incomoda. Há que construir o que falta.
Minha anatomia pirou. Sou todo coração.
Minha pobreza não é total. Falto eu.
Solidão, porque pesas tanto se és apenas um enorme vazio?
(Frases dos “Cadernos de José”, cidadão argentino que passava de noite, na década de 70, pelos tradicionais bares da Avenida Corrientes, centro da boemia portenha, e pedia que escrevessem nele alguma coisa. Os cadernos se transformaram em livros best-sellers e no retrato fiel do pensamento da época...)
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