“Mapas Antiguos”, Três folhas, ensaio original a máquina, corrigido a mão e autografado por Manuel Mujica Lainez (1910 - 1884) comprado num leilão na Espanha.
Um dos raros originais (além de alguns de seus livros com sua dedicatória) que possuo deste consagrado (e pouco difundido por aqui) escritor argentino.
“Todas as viagens são impossíveis...”, afirma o ensaio, “...hoje que na despedaçada terra que rompem os caminhos e que as fronteiras se mobilizam orientadas por uma maré vermelha. Por isso, a tentação da viagem retrospectiva ao longo de cartografias remotas, tem hoje, mais do que nunca, um poder de realidade que deriva da vida irreal que vivemos. Não nos é dado ir à Itália, à França, à Alemanha de nossos dias. Nem com a imaginação podemos refazer as rotas que foram familiares, pois ignoramos se as estradas conduzem ainda para as mesmas cidades e se as cidades seguem sendo as mesmas. Uma nuvem espessa cobre o mapa atual do mundo.”
Mujica Lainez foi considerado gentil e educado, de literatura um pouco arcaica, já que evita a palavra muito comum, mas sem buscar o desconhecido para o leitor. Seu texto destaca a reconstrução dos ambientes, graças ao talento para a descrição, rica inventividade, além da formação de crítico de arte. Muitos críticos cultuam sua literatura como a mais fina e requintada da Argentina.
O autor, seduzido pelas doutrinas esotéricas, acreditava firmemente na reencarnação e declarou escrever "para fugir do tempo." Esse é o tema da maioria de suas obras.
Em sua narrativa pode ser estabelecida duas áreas principais: a questão argentina e romances históricos. Sua obra-prima foi Bomarzo (1962).
O autor, seduzido pelas doutrinas esotéricas, acreditava firmemente na reencarnação e declarou escrever "para fugir do tempo." Esse é o tema da maioria de suas obras.
Em sua narrativa pode ser estabelecida duas áreas principais: a questão argentina e romances históricos. Sua obra-prima foi Bomarzo (1962).
Ganhou o grande Prémio de Honor da Sociedade Argentina de Escritores - SADE em 1955, pelo romance "A casa",
Prémio Nacional de Literatura 1963 para sua novela "Bomarzo".
A Legião de Honra pelo Governo da França em 1982.
Cidadão Ilustre de Buenos Aires.
Prémio Nacional de Literatura 1963 para sua novela "Bomarzo".
A Legião de Honra pelo Governo da França em 1982.
Cidadão Ilustre de Buenos Aires.
2 comentários:
Não conhecia, não!
Me emprestas? (hehehe...)
bj
Claro! Não sei se é teu estilo, mas não custa... Bj.
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