Juan Gelman (Buenos Aires, 3 de Maio de 1930) é poeta, jornalista e tradutor argentino. É também, provavelmente, o mais importante poeta vivo da Argentina; vencedor do Prémio Cervantes em 2007, o mais importante da literatura em espanhol.
Tem uma pequena coletânea de poemas publicada em Portugal em 1998 pela editora Quetzal, "No avesso do mundo".
No Brasil há três edições de sua poesia: Amor que serena, termina? (antologia traduzida por Eric Nepomuceno), Isso (traduzido por Leonardo Gonçalves e Andityas Soares de Moura) e Com/posições (traduzido por Andityas Soares de Moura).
Tem uma pequena coletânea de poemas publicada em Portugal em 1998 pela editora Quetzal, "No avesso do mundo".
No Brasil há três edições de sua poesia: Amor que serena, termina? (antologia traduzida por Eric Nepomuceno), Isso (traduzido por Leonardo Gonçalves e Andityas Soares de Moura) e Com/posições (traduzido por Andityas Soares de Moura).
Um dos fatos marcantes da vida do poeta foi seu exilio, além de ter parentes e amigos desaparecidos pela ditadura militar e a neta raptada por um policial que trabalhava no campo de concentração uruguaio onde Marcelo (seu filho) e a nora (que chegou lá grávida) estava preso.
Tenho alguns CDs lendo seus poemas... Sua voz marcante, cresce na sua escrita, (escute Aqui).
O jogo em que nos metemos
Se me deixassem escolher, eu escolheria
Esta saúde de saber que estamos muito doentes,
esta fortuna de andar tão infelizes.
Se me deixassem escolher, eu escolheria
esta inocência de não ser um inocente,
esta pureza em que ando como impuro.
Se me deixassem escolher, eu escolheria
este amor com que odeio,
esta esperança que como pães desesperados.
Aqui acontece, senhores,
que eu jogo com a morte.
(de "El juego en que andamos")
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