Meias palavras, olhares,
gestos apertados,
refúgios, silêncios,
segredos no vapor do ar.
Tudo aquilo que veste
e despiste a pele de nossas carências.
Do que falta. Do que falha.
gestos apertados,
refúgios, silêncios,
segredos no vapor do ar.
Tudo aquilo que veste
e despiste a pele de nossas carências.
Do que falta. Do que falha.
O desejo.
Onde não estamos duas vezes iguais.
No não dito, no sussurro da mímica
que ostenta uma geometria sem nós.
Onde não estamos duas vezes iguais.
No não dito, no sussurro da mímica
que ostenta uma geometria sem nós.
Há uma corda com roupa seca
na casa abandonada,
e nela, uma calça guarda
um abismo no bolso.
Há outra corda feita de nó.
Nela amarro cada porém,
cada entretanto e todavia.
E volto a desamarrar.
A tradução é minha,
enquanto leio e
vejo que dormes.
O amor come da sua memória.
Tentar, etc...
Voltar,
onde nada sempre nos espera.
onde nada sempre nos espera.
4 comentários:
Sua poesia É, seus escritos abarcam o mundo e, embora não nos esclareça seus mistérios, nos eleva e enleva.
Lendo-as, nos transportamos a outros páramos. Quem le, não pode a elas ficar impune, à suas palavras ficar indiferente...
Beijos.
Lindo!
O primeiro comentário já disse tudo.
"Há uma corda com roupa seca
na casa abandonada,
e nela, uma calça guarda
um abismo no bolso."
Adorei!!
Kajub... Suas palavras, sempre generosas, acalmam minha poesia... Obrigado sempre.
Anônimo...
Miriam... Seja Bem-vinda...
Obrigado gente!
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