Eu quero o vento
de estreitos corredores...
Aquele que leva, carrega consigo,
o próprio canto
daquilo sem nome.
Barulho de portas, dança sem rumo,
restos que voam, voo no espanto,
olhos apertados.
Céu azul sujo.
E com tanto vento, cai o dia,
foge de cores, punhos fechados,
diluídas, caindo luzes
de voar imóvel.
Eu quero o vento
sem pudor nem reserva,
aquele que cerca, aperta,
que alça tua saia,
e que finjo certo,
nem olhar.
de estreitos corredores...
Aquele que leva, carrega consigo,
o próprio canto
daquilo sem nome.
Barulho de portas, dança sem rumo,
restos que voam, voo no espanto,
olhos apertados.
Céu azul sujo.
E com tanto vento, cai o dia,
foge de cores, punhos fechados,
diluídas, caindo luzes
de voar imóvel.
Eu quero o vento
sem pudor nem reserva,
aquele que cerca, aperta,
que alça tua saia,
e que finjo certo,
nem olhar.
4 comentários:
E eu quero que o vento me carregue...hehe
Beijo
teus poemas conduzem no ritmo da leitura. gosto muito.
grande abraço, gabriel!
Essa coisa de passar pela vida desapercebido. O vento que é visto através do outro que se move. Sentido.
Fazia um tempo que não passava aqui. Continua fluindo! Parabéns.
Bjs
Muito bom isso de ser visto através do que ele move... Poderiamos fazer uma longa lista por aqui de similares... Beijo Thyara!
Meus amigos Íta e Kajub... Além da culpa ser sempre de um livro... Também é do vento...
Abraços!
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