O céu fica.
Ele parte sem o céu.
Mas parte
sua parte deste céu.
Era seu.
Sua arte,
seu par,
seu par,
seu céu aparte.
E fica,
todo céu,
seu tudo,
fazendo parte.
Escrito com a dificuldade que todo estrangeiro tem (pelo menos eu...) de diferenciar (na pronuncia) o som de céu e seu... (eu nunca poderia declamar isto sem confundir quem me ouve...).
7 comentários:
Um poema sem som pra ti? Fiquei lendo à la argentino, hehehe... bj, e inté.
O som do poema está nele... (imagino como deveria ser compor para Beethovem sem ouvir a nota...).
Já saber que não é igual a pronuncia, mesmo sem poder imitar, é reconhecer sua diferença...
Beijo.
Tive que reler...e cada vez que o fiz, significados diferentes vieram, gosto deste tipo de texto: simples e carregado!
Aproveito para lhe convidar a participar do sorteio que estou fazendo em meu blog Desce Mais Uma!.
[]s
Que bom! Ainda tenho certeza que conseguimos ter significados diferentes... A leitura se renova, quem lê, volta a escrever.
Passo por lá, pode deixar.
Obrigado.
Abraço.
Um bom texto (poema) nunca diz o mesmo. Ele muda quando nós mudamos, e juntos, fazemos um outro (ou um ao aoutro).
Rsrsrs.... gostaria de ouvir voce recitar!!!!
Mesmo considerando que na minha origem eu tivesse outra língua, acho que teria maior dificuldade em "decorar", tal o jogo de palavras! Adoro isso!
Beijo
Tem um pensamento que disse que "A língua... é uma ponte que te permite atravessar com segurança de um lugar para outro."
Neste caso com uma certa insegurança... No meu caso é uma nova alma...
Beijo!
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