Aqui vai o primeiro da nova safra...
E até que o tempo assim o permita.
Mesmo
que a platéia
ainda escute teus versos
e os espelhos
não consigam enumerar
tantos amigos, vultos plagiados, sorrindo.
E os brindes ensurdeçam o cristal,
a música,
a dança;
E o abraço também respire,
a mão seja de corpo inteiro,
o céu responda e suba desde ti
e os hospedes lotem quartos,
jardins e o esquecido silêncio
não levante nem a voz.
Não desesperes.
Não.
Nada nos pertence.
Ninguém pediu esta alegria
a um centímetro do chão.
Então,
espera, confia.
A solidão,
que a platéia
ainda escute teus versos
e os espelhos
não consigam enumerar
tantos amigos, vultos plagiados, sorrindo.
E os brindes ensurdeçam o cristal,
a música,
a dança;
E o abraço também respire,
a mão seja de corpo inteiro,
o céu responda e suba desde ti
e os hospedes lotem quartos,
jardins e o esquecido silêncio
não levante nem a voz.
Não desesperes.
Não.
Nada nos pertence.
Ninguém pediu esta alegria
a um centímetro do chão.
Então,
espera, confia.
A solidão,
mãe preocupada,
inabalável, paciente,
jamais abandonaria um
de seus filhos.
inabalável, paciente,
jamais abandonaria um
de seus filhos.
3 comentários:
É, e estás me abandonando pra essa mãe solidão, seu danado!
bj
Regininha... Casualidade (ou não), de alguma forma a mensagem complementa o poema... Mas não foi pensando nisso. Sabes... Essa mãe é a danada... bj
é, gabriel, não dá pra acompanhar tudo, não. e muita coisa acaba se perdendo mesmo.
vai sair rabisco do teu livro lá no blog.
grande abraçón!
Postar um comentário