ESCRITOS DO GABRIEL

(Tentar que nossas palavras sejam, através de nós ou, quiçá, apesar de nós.
Meus textos, meus rascunhos com erros... )



"Então, um dia comecei a escrever, sem saber que estava me escravizando para o resto da vida a um senhor nobre, mas impiedoso. Quando Deus nos dá um dom, também dá um chicote – e esse chicote se destina exclusivamente à nossa autoflagelação."

Introdução do livro Música para Camaleões, de Truman Capote.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Pequeno diálogo inexistente


Julio, posso te confessar algo?


Escrevo, já que não podes ler-me. Que outra sorte me resta com escritores que continuam invadindo-me e justificando? (“Andávamos sem procurar-nos, mas sabendo que andávamos para encontrar-nos”).
Assim como no teu livro “O jogo da amarelinha” poderia pular, sem qualquer ordem, de página em página, de palavra em palavra, procurando a frase exata e encaixá-la. E a história seria outra, sendo a mesma... Buscando a licença no meu diminuto caos literário. E esperar o silêncio, aquele que habita, sabendo que me revelaria.

2 comentários:

Cassandra disse...

Como me "escapou" este texto?
O Jogo da Amarelinha é uma outra forma de ver a vida ou, o jogo que nos propõe a vida.
A mim, resta "esperar o silêncio"...
Beijo.

Gabriel Gómez disse...

Isto é o bom daquelas janelas que aparecem no final de cada texto e recomendam outros textos... Voltar, lembrar, descobrir novos antigos...
Beijo!

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