
Disse que seu silêncio
era em preto e branco.
Que as cores se perderam
nas palavras que esfregou,
sem alvejante, encardidas.
Que apagou o som da voz
aos poucos, como forma de grito.
Que já não ouve o que cala
e que se confessa por olhares,
que não tem lugar na boca.
E tudo isso
disse,
na continuidade do seu silêncio.
2 comentários:
gosto dos teus versos.
quando sai um livro de poemas?
:)
grande abraço.
Parece já estar adivinhando... O próximo é de poemas e nosso amigo Carlos já está começando a trabalhar nele... Aguardemos pois. Obrigado e um abraço!
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