Nelson Rodrigues
Editora Tempo Brasileiro,
1965, Exemplar nº 4550
Autografado em 1965.
- A mulher sem pecado
- Vestido de noiva
- Álbum de família
- Anjo negro
Nélson Falcão Rodrigues (Recife, 23 de agosto de 1912 — Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 1980) dramaturgo, jornalista e escritor.
“Sou um menino que vê o amor pelo buraco da fechadura. Nunca fui outra coisa. Nasci menino, hei de morrer menino. E o buraco da fechadura é, realmente, a minha ótica de ficcionista. Sou (e sempre fui) um anjo pornográfico (desde menino).”
“Sou um menino que vê o amor pelo buraco da fechadura. Nunca fui outra coisa. Nasci menino, hei de morrer menino. E o buraco da fechadura é, realmente, a minha ótica de ficcionista. Sou (e sempre fui) um anjo pornográfico (desde menino).”
A vida foi cruel com o autor. Aos 17 anos, perdeu o irmão Roberto, assassinado aos 21 anos. Dois meses depois da tragédia, morreu o pai, Mário Rodrigues. Por causa da tuberculose, Nelson internou-se diversas vezes. Uma úlcera lhe causava dores terríveis e uma hemorragia intra-ocular o deixou parcialmente cego. Joffre, o irmão mais novo, morreu vítima da tuberculose, aos 21 anos. Perdeu o irmão Paulinho num desabamento. O filho Nelsinho ficou preso durante sete anos durante o regime militar. A filha Daniela nasceu cega, surda e muda.
Todas as tragédias da vida ele transformou em peças de teatro, contos, crônicas e romances. Machista, tarado, reacionário. Chamem-no do que quer que seja, sempre será o pai da moderna dramaturgia brasileira. Abriu caminho para o uso coloquial da língua e inovações na temática dos textos teatrais. Colocou no palco, pela primeira vez, a vida cotidiana do subúrbio carioca. A obra é vasta: escreveu 17 peças, centenas de contos e nove romances. Além disso, fanático torcedor do Fluminense, foi um dos maiores cronistas esportivos de todos os tempos.
Algumas das obras: Vestido de noiva (1943)· A falecida (1953)· Os sete gatinhos (1958)· Boca de ouro (1959)· Beijo no asfalto (1960)· Toda nudez será castigada (1965) e um sem fim de crônicas (A vida como ela é) copiladas em diversos livros.
Todas as tragédias da vida ele transformou em peças de teatro, contos, crônicas e romances. Machista, tarado, reacionário. Chamem-no do que quer que seja, sempre será o pai da moderna dramaturgia brasileira. Abriu caminho para o uso coloquial da língua e inovações na temática dos textos teatrais. Colocou no palco, pela primeira vez, a vida cotidiana do subúrbio carioca. A obra é vasta: escreveu 17 peças, centenas de contos e nove romances. Além disso, fanático torcedor do Fluminense, foi um dos maiores cronistas esportivos de todos os tempos.
Algumas das obras: Vestido de noiva (1943)· A falecida (1953)· Os sete gatinhos (1958)· Boca de ouro (1959)· Beijo no asfalto (1960)· Toda nudez será castigada (1965) e um sem fim de crônicas (A vida como ela é) copiladas em diversos livros.
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