
Ainda que me agarre
ao que cai junto;
das alegrias imperfeitas de
algumas certas tristezas;
da única perna que
consegue dançar;
do último que se dá
quando se perde;
do que me escrevo
quando me apago;
das pequenas perguntas
maiores que eu;
do que nada disse,
dizendo;
da maçaneta solta
que fica na mão;
do que não sei contar
nem com dedos ou palavras.
Ainda me seguro
ao que chamo de
vida.
2 comentários:
Lindo poema, Gabriel!! Comovente...
Um grande abraço!
Camila
Obrigado! Outro para ti Camila... e parabéns pelo texto no Cronópios...
Postar um comentário