Tenho um exemplar do livro "Cartas perto do coração" dedicado e assinado pelo escritor Fernando Sabino e outro por Clarice Lispector. A obra engloba a correspondência mantida entre eles, no período de 1946 a 1969, e retrata a paixão pela literatura, suas dúvidas, amor e reflexões. Intimidades de jovens escritores em inicio de carreira. Cartas que revelam uma amizade de confidências e os desafios do destino comum.
Clarice Lispector: “Passo o tempo todo pensando – não raciocinando, não meditando – mas pensando, pensando sem parar. E aprendendo, não sei o quê, mas aprendendo”.
“Não trabalho mais, Fernando. Passo os dias procurando enganar minha angústia e procurando não fazer horror a mim mesma”.
Fernando Sabino: “A arte não nos satisfaz porque não passa disso: é o testemunho de nós mesmos”. “Estou fuçando vago, e ultimamente ando cada vez mais tolerante com a vaguidão das palavras”.
Clarice não deixa de ser muito rude consigo: “Estou vendo que não disse nada, que não é nada disso, e estou vendo que estou bastante perdidinha. Estou sempre errando”, torturava-se. Fernando Sabino não ficava atrás: “Tudo o que tenho feito cada vez corresponde menos ao que eu queria fazer”.
O falso romantismo da criação dá lugar a fragilidades, ao doloroso processo que a envolve.
Clarice Lispector: “Passo o tempo todo pensando – não raciocinando, não meditando – mas pensando, pensando sem parar. E aprendendo, não sei o quê, mas aprendendo”.
“Não trabalho mais, Fernando. Passo os dias procurando enganar minha angústia e procurando não fazer horror a mim mesma”.
Fernando Sabino: “A arte não nos satisfaz porque não passa disso: é o testemunho de nós mesmos”. “Estou fuçando vago, e ultimamente ando cada vez mais tolerante com a vaguidão das palavras”.
Clarice não deixa de ser muito rude consigo: “Estou vendo que não disse nada, que não é nada disso, e estou vendo que estou bastante perdidinha. Estou sempre errando”, torturava-se. Fernando Sabino não ficava atrás: “Tudo o que tenho feito cada vez corresponde menos ao que eu queria fazer”.
O falso romantismo da criação dá lugar a fragilidades, ao doloroso processo que a envolve.
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