ESCRITOS DO GABRIEL

(Tentar que nossas palavras sejam, através de nós ou, quiçá, apesar de nós.
Meus textos, meus rascunhos com erros... )



"Então, um dia comecei a escrever, sem saber que estava me escravizando para o resto da vida a um senhor nobre, mas impiedoso. Quando Deus nos dá um dom, também dá um chicote – e esse chicote se destina exclusivamente à nossa autoflagelação."

Introdução do livro Música para Camaleões, de Truman Capote.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Policarpio

A célere da aragem amofinou seu rebento. As nuances pareceram dissipadas em conspurco. Não sobrestava de precipitar. Policarpo trazia um aleive imêmore no epítome da retentiva. Lobrigou uma charneira, arredou o tálamo, assentou e ficou altercando. Não abichou a findar seu escopo. Apetecia ter arrazoado, sentiu-se acoimado, sorumbático. Era carapeta, caraminhola ou figmento? Não perfilhava com fidúcia e carpir-se como infante não seria o rebate. O estipêndio tinha acabrunhado e apenas soçobravam alentos encanecidos. Sentiu-se um cardisplicente. A promissão dela foi perpetrada. Ao partir, levou seu imo, cerne e tutano. A fúcsia ruiu ate o báratro da disgra. Agora a expiação o acabrunhava macambuziamente. Para que abespinhar-se, apoquentando a avaria? Apenas abocou os sobejos e nímios para voltar a ser mais um ludíbrio joliz para outra nubente consorte.

(de "Borges e outras ficções)

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