ESCRITOS DO GABRIEL

(Tentar que nossas palavras sejam, através de nós ou, quiçá, apesar de nós.
Meus textos, meus rascunhos com erros... )



"Então, um dia comecei a escrever, sem saber que estava me escravizando para o resto da vida a um senhor nobre, mas impiedoso. Quando Deus nos dá um dom, também dá um chicote – e esse chicote se destina exclusivamente à nossa autoflagelação."

Introdução do livro Música para Camaleões, de Truman Capote.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Poemas dos outros (10)

Céu ou inferno

É dividida em corpo, asas, braços ou descanso, pescoço ou inferno e cabeça, céu ou lua. Também pode ser com casas numeradas e no Céu, descanso. Jogam impelindo com um único pé uma pedra chata até a Lua e volvendo ao princípio do corpo, a primeira casa, sem socorrer-se do outro pé. Apenas no descanso é permitido pôr um pé de cada lado. Quem consegue chegar ao céu vira de costas e atira a pedrinha de lá. A casa onde ela cair passa a ser sua e lá é escrito o seu nome. Nestas casas com "proprietário", nenhum outro pode pisar, apenas o dono, que pode pisar inclusive com os dois pés.


(Algumas instruções para “O jogo da amarelinha”)



Veja AQUI qual é a proposta dos "Poemas dos outros"

Um comentário:

Cassandra disse...

Confesso que nunca me interessei em ler "poemas dos outros" (dos outros... meus olhos só viram isso...) Hoje, graças a teus olhos de poeta, os meus se abriram um pouco. A gente aprende a ver...
"A árvore que o sábrio ve não é a mesma que o tolo vê" (William Blake).
Tenho bastante o que ler! Que bom! Obrigada...
Beijo.

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